Um estudo da Deloitte, encomendado pela Fiesp, revela que a burocracia e os atrasos podem custar R$ 59,1 bilhões à construção civil brasileira até 2025. Este valor equivale a 8% do total de investimentos previstos para o setor no período.

Exemplos de atrasos

  • Prédio residencial: em vez de 1 ano, leva em média mais de 2 anos para ser construído.
  • Ampliação de distribuição de água: em vez de 5 meses, leva em média 15 meses para ser concluída.
  • Manutenção de rodovia: em vez de 5 meses, leva em média 18 meses para ser realizada (por trecho de 100 km).

Causas dos atrasos

  • Gargalos:
    • Complexidade tributária
    • Dificuldades de logística
    • Falta de mão de obra qualificada
    • Processos de licenciamento demorados e com regras difusas
  • Falta de padronização e digitalização de processos junto ao poder público
  • Profusão de regras e demora na tramitação de pedidos

Consequências dos atrasos

  • Aumento do custo final das obras:
    • 12% dos custos de um imóvel são resultado de atrasos no processo
    • Preço final da casa aumenta cerca de 7%
  • Perda de produtividade
  • Investimentos perdem valor ao longo do tempo
  • Aumento dos custos adicionais

Possíveis soluções

  • Padronização e digitalização de processos junto ao poder público
  • Melhorar a comunicação entre os órgãos públicos
  • Investir em tecnologia para agilizar os processos

Conclusão

A burocracia e os atrasos são um problema sério que afeta a construção civil brasileira. É necessário que o setor público e privado trabalhem juntos para encontrar soluções que reduzam os custos e aumentem a produtividade.